Ela vivia em um mundo diferente daqueles laços cor de rosas nos cabelos multicoloridos das garotas com sorrisos nos lábios, seu nome era difícil de ser pronunciado, até por ela mesma. Seus braços cheios de marcas, na qual ela mesma acreditou na mentira em que eles contavam. Seu caminho era dificultoso como de qualquer um, mas era mais longo que suas pequenas pernas, mais alto que seu próprio corpinho. E o seu maior sonho era pegar na mão deles e falar o como ela os amava, mesmo eles fazendo-a sangrar, mesmo eles humilhando-a, mesmo eles fazendo seu mundo de trevas. Ela já tinha acreditado que tinha que agradecer eles, pelo menos pela comida que eles colocavam na mesa. Mas o que dizer de sua própria cabeça quando eles ataram ela contra a pia?
Minha cara Èsse,
este meio é o único que posso demonstrar o quanto quero fazer algo por você.
Sou diferente deles, e pelo mundo a fora tem milhares como eu, que querem a sua proteção, que querem te ajudar.
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