quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

O começo de um dia chuvoso

Estou pensando seriamente em correr pelada na chuva, sentir o gosto do sabor da ironia em meus lábios e dizer que um dia irei curar os sentimentos de despedida no coração.

Um dia de chuva não é apenas gotas caindo sob a terra, mas sim a renascença de seres.

Risadas e felicidades estão ensinando-me a sobreviver com os tombos da vida ingrata.

Aquele cheiro de paixão nunca mais passou pelas minha narinas para dizer um BOM DIA, mas quem passa no seu lugar é o ódio e a tristeza da perda.

Lagrimas de sangue nunca poderiam sair de meus olhos, mas se eu os fura-se?

Poderia um dia contar com aquelas palavras de amor que nunca ouvi de você, ou aquele abraço apertado que nunca me deu?

Talvez da derrota e a vergonha de te perder vale a pena por tudo o que eu fiz, tudo que os deuses querem. Mas o que eles querem?

Eu rezo por mudanças, aquelas que você acorda e de repente se liga que vai fazer tudo diferente, que o dia vai ser mais colorido e que não vai se lamentar hoje pelo que eu fez ontem, que as lágrimas nunca mais vão passar nos meus olhos. Cada palavra que eu queria lhe dizer não passam de alguns minutos. Um apelo de desculpas nunca vai surgir dos lábios de uma boca de traição.